18 de janeiro de 2013

As dores da alma.




 Quantas vezes julgamos a dor do próximo e nem sabemos a imensidão dessa dor. Somente quem sente essa dor pode avaliar o estrago que ela pode causar. No dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos sobre as dores da alma.



Reflitam!!




As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos. 


Um
amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu
inexplicavelmente, um casamento que mal começou e já terminou, uma
amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas
profundas...





Precisamos
trabalhar as dores da alma, para que sirvam apenas de aprendizado,
extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos, aprendendo que o
melhor de nós, ainda está em nós mesmos, que amando-nos
incondicionalmente, descobrimos a auto-estima, que se deixarmos seguir o
caminho da dor e da lamentação, iremos buraco abaixo no caminho da
depressão.


As dores da alma não saem no jornal, não viram capa de revista, e só quem sente, pode avaliar o estrago que elas causam.


Como
não existe vacina para amores mal resolvidos, nem para decepções
diárias, o que vale é a prevenção, então: ame-se para amar e ser
verdadeiramente amado, sorria para que o mundo seja mais gentil,
dedique-se, para que as falhas sejam pequenas, não se compare a ninguém,
você é único, repare nas pequenas coisas, mas cuidado com as grandes
que as vezes estão bem diante do nosso nariz e não enxergamos.


Sonhe,
pois o sonho é o combustível da realização, tenha amigos e seja o
melhor amigo de todos, apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu,
acredite em seu poder de sedução, estimule-se, contagie o mundo com o
seu melhor, creia em Deus, pois sem Ele não há razão em nada, e tenha
sempre a absoluta certeza de que, depois da forte tempestade, o
arco-íris vai surgir e o sol vai brilhar ainda mais forte.


Eu acredito em você!


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Autor: Paulo Roberto Gaefke





Somente
você pode curar as dores da sua alma, não importa se elas durem algum
tempo, mas se ajude, ame-se, cuide-se, o melhor de nós está em nós
mesmos. Não espere que tudo ao seu redor mude, faça a sua mudança por
uma vida melhor e seja feliz, desta forma fazendo o sol brilhar ainda
mais forte!!





Fonte: www.velhosabio.com.br






12 de janeiro de 2013

Afinal, o que é o tempo?....









Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.


Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos. Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem.


Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar. Perdemos primeiro a inocência da infância.


A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas por que alguém ao nosso lado nos asseguraque não nos deixará cair...


E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por que? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.


Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer


Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.


Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da avó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto. Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. E aprendemos. E vamos adolescendo ganhamos peso, ganhamos pêlos, ganhamos altura, ganhamos o mundo. Neste ponto, vivemos em grande conflito. O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos ah! os sonhos!!!



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Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.


Aí, de repente, caímos na real! Estamos amadurecendo, todos nos admiram.


Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade.


Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?


A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado? E continuamos amadurecendo ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer. Mas perdemos peso!!!


Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos - lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos,


ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo , enquanto envelhecemos.


De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso ,e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança.


Estamos envelhecendo.


Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia.


Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.


Afinal, o que é o tempo? Não é nada em relação a nossa grande missão. E que missão!


Fique em Paz!





(Autor desconhecido)