21 de agosto de 2011

É no "agora" que a vida acontece e vale a pena !





Só há vida no presente. Acompanhe comigo este raciocínio: o passado passou. Não existe mais e nada e ninguém o fará existir. Só a nossa imaginação é capaz de viver neste tempo morto. Através dela experimentamos sentimentos que se foram, mas deixaram marcas nas nossas emoções e no nosso corpo. E é através dela que podemos limpar estes sentimentos, apagando a memória que eles deixaram. O futuro ainda não chegou. Portanto, também não existe. Só nossa imaginação pode viver neste tempo que ainda não chegou. Portanto, não há outra alternativa a não ser:




VIVER NO TEMPO PRESENTE. ESTE É O ÚNICO QUE É VIVO, O ÚNICO QUE TEMOS. 





Viver cada segundo com a intensidade de um dia todo, viver como se a vida não fosse continuar no minuto seguinte. E isso exige que estejamos presentes no momento presente. Como? Ouvindo o que acontece ao nosso redor, vendo o que se descortina sob nossos olhos, sentindo o que tudo isso causa no nosso corpo físico, mental e espiritual. Participando de cada segundo com toda a energia, como se estivéssemos nascendo naquele segundo exato com toda a nossa força direcionada para este esforço.
Fique no presente, fale no presente, pense no presente. Porque viver no passado (através das lembranças) ou no futuro (através do nosso imaginário fantasioso) é muito fácil. Mas, nada nos acrescenta. Eckhart Tolle, em seu livro O Poder do Agora (Editora Sextante) escreve: “Os problemas são obras da mente e precisam do tempo para sobreviverem. Não podem sobreviver na realidade do AGORA. 

Concentre sua atenção no AGORA e diz-me que problemas você tem neste momento. Eu diria: os problemas são obras da sua imaginação, que consegue fantasiar o futuro e manter o passado vívido. Os problemas precisam do tempo (passado e futuro) para sobreviverem. Concentre toda a sua atenção no presente, no momento, no segundo em que está vivo e agora me responda:- Onde estão os seus problemas? Podemos perceber muitas vezes pessoas que estão ao nosso redor e que, na verdade, não estão ali. Falamos, mostramos, desenhamos, fazemos analogias e quando terminamos a pessoa faz a mesma pergunta com a qual iniciou a conversa. 

Na verdade, as pessoas não querem estar presentes, não querem sentir o impacto que as ações causam. Querem respostas prontas, fáceis. Querem soluções mágicas sem passar por nenhum processo. Querem viver no torpor repetindo situações e sentimentos do passado ou sonhando com situações e sentimentos do futuro. E quando não encontram estas respostas fáceis (felizmente, porque elas não existem) dão de ombros e vão em busca de outras formas de obter estas respostas fáceis. 

Um copo de bebida pode ser uma resposta fácil. Uma relação sexual também pode. O uso de uma droga, também pode. E depois que o efeito passar? Fuja das respostas prontas, imediatas, especialmente aquelas que você pode pagar por elas. Normalmente não tem efeito muito duradouro. São respostas ao desejo. Não são respostas para a Vontade. São respostas que tiram você do tempo e projetam todo seu ser no mundo da não ação”. Lembremos os versos de Francisco Otaviano Paes, que dizem: 





 QUEM PASSOU PELA VIDA EM BRANCAS NUVENS 
E EM PLÁCIDO REPOUSO ADORMECEU 
QUEM NÃO SENTIU O FRIO DA DESGRAÇA 
QUEM PASSOU PELA VIDA E NÃO SOFREU 
FOI ESPECTRO DE HOMEM, NÃO FOI HOMEM 
SÓ PASSOU PELA VIDA, NÃO VIVEU! 
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By Zenóbia Collares Moreira Cunha.

11 de agosto de 2011

Para que brigar, se amar é muito melhor?...












Que saudade que dá quando a gente briga com quem ama e não pode ficar juntinho, dando beijinhos e fazendo gracinhas todos os dias o dia inteiro pelo telefone, quando chega em casa do trabalho, nos finais de semana quando as crianças estão distraídas.



Que saudade que dá não poder acordar de manhã e dar aquele bom dia gostoso, com um sorriso largo, um beijo na boca bem molhado, um ensaio de amor apressado com o tempo contado por ter que sair pra trabalhar.


Que saudade que dá não poder entrar no chuveiro surpreendendo o amor da gente quando ele menos espera e ali mesmo extravasar todo desejo e sentir todo prazer que, fora de hora, é a melhor coisa de se fazer.


Que saudade que dá não poder sussurrar no ouvido do outro, "delicia", "te amo", "te quero" e tantas outras besteirinhas que quando tudo está bem, a gente fala o dia inteiro.


Que saudade que dá de receber ou enviar mensagens indecorosas, daquelas que chegam em meio a uma reunião de trabalho dizendo: "Que noite deliciosa, quero outras".


Que saudade que dá de ganhar e dar umas pegadinhas no "bumbum" quando menos se espera, ou ser abraçado por trás de surpresa, na cozinha, no supermercado, em meio a tudo e a todos para inveja de todos que estão em volta. Essa coisa de ficar brigado é pra casal de bobos que se dispõe a perder tempo com mazelas que não levam a lugar nenhum.


Conversar é uma solução quase sempre eficaz, da certo sim, mas... Cair na cama também pode ser tudo de bom. A conversa pode ficar pra depois e às vezes ela nem é necessária. Casais que se amam muito, quando se estranham, nem entendem bem porque a coisa aconteceu. É claro que ficam imediatamente arrependidos e loucos para fazerem as pazes, porém um orgulhozinho tolo toma conta da situação e pode se arrastar por dias.



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Pode ser até que estes dias sirvam para uma reflexão ou um descanso do cotidiano, contudo, ninguém passa bem por esta fase, isto é certo. A saudade dói e por maior e pior que sejam os motivos que levaram a briga, por mais grave que tenha sido o remédio é se desculparem logo e caírem de uma vez nos braços um do outro. Em amor não se perde tempo, se ganha em alegria de viver com alguém, se ganha à própria vida. Um amor bem vivido, sem chatices a interferirem descuidadamente no cotidiano, transmuta em energias necessárias para o nosso bem estar. Cometemos sempre os mesmos erros pautados em conceitos arcaicos que visam à disputa entre homens e mulheres e que têm como conseqüência, certamente, um distanciamento nocivo e que agride, irrefutavelmente, o já citado bem-estar, o equilíbrio e a razão destes mesmos homens e mulheres. Quem se acostuma a viver acompanhado, não deve brincar de querer viver só. Faz um mal danado. Desorienta.


Pra que brigar se, inevitavelmente, amanhã ou depois, por pura necessidade do corpo do outro ou por puro desejo de um aconchego gostoso, vamos pisar em nosso orgulho e fazer de conta, simplesmente, que nada daquilo aconteceu. Costuma acontecer com casais muito apaixonados, no início do relacionamento, ou mesmo em toda vida, brigarem muito. Eles têm correndo nas veias um fluido louco que os impulsiona, que os cega e que gera sentimentos que normalmente não são manifestados em casais que vão arrastando a vida juntos (ai que chato viver assim) ou em casais que mesmo apaixonados já encontraram certo grau de maturidade no relacionamento. Sentimentos, como, por exemplo, o ciúme.


Eu explico. Casal assim, apaixonado, tem a libido sempre em alta. Fazem do sexo o "ponto alto" e o "carro chefe" da sua relação (e não tem nenhum erro nisto), e sabe-se bem que paixão é uma coisa muito doida, permeada por uma química que não se explica e pode sim, gerar conflitos de toda ordem. Eu explico de novo. Paixão não tem muito a ver com razão, todo mundo sabe disso e quando se perde a razão quase sempre se acha uma confusão e o casal que não tem sabedoria e maturidade para ponderar sobre este aspecto, acaba brigando, quase sempre sem razão. Nossa que confusão. Vou tentar explicar de novo.


A paixão, geralmente, conduz a fantasias de toda ordem. Neste caso, poderia fantasiar-se que o parceiro que é um vulcão na cama, possa não se contentar somente com os momentos que passam juntos e que, provavelmente, nas horas em que está afastado, ele possa estar nos braços de outra pessoa. A verdade é que em meio a esses devaneios acontece de tudo, o celular do outro não atende, ou ele demora mais que o normal para chegar em casa, ou chega com um perfume diferente (que experimentou em uma loja de perfumes, coitado), ou teve um problema no trabalho e chega mais irritado ou mais reflexivo, e aquele que está dominado, naquele instante, pelo ciúme e pela insegurança, vai logo dando asas a estas fantasias e a briga começa.



São situações onde ninguém pensa na qualidade da pessoa que tem como parceira. Esquece-se do caráter, do amor que lhe é dedicado, das promessas, de como se dão bem juntos. É algo sem explicação. Simplesmente começa-se uma discussão que vai tomando um vulto sem proporções, ou melhor, que vai se transformando em briga e quando o casal se dá conta, pronto, já estão aos gritos e a um passo de viver a tal distância, quase sempre, tola e desnecessária.Não briguem à toa, nem por nenhum motivo. Tem tanta coisa melhor que brigar. Amar é tão melhor!Vivam, cresçam, floresçam. A vida passa tão depressa.



Autora: Jussara Hadadd, terapeuta holística, especializada em sexualidade.



5 de agosto de 2011

Auto-ajuda na Solidão e falta de objetivos







Como suportar passar pela frustração de sentir-se só, sem objetivos e conseqüentemente com muito medo? Esse momento doloroso apesar da aparência negativa pode ser bastante positivo para dar impulso ao eu interior e às respostas que precisa!


Li certa vez uma frase atribuída a Carl Jung, psicanalista que sucedeu Freud, que resume o conflito da alma do ser humano na busca de si, que é: "O paciente precisa estar só, para reconhecer o que realmente o sustenta, quando mais nada externo consegue sustentá-lo. Só então encontrará sua base indestrutível!" Só estaremos realmente tendo chances de entrar em contato com o que é verdadeiramente importante em nossa vida, quem somos e o que nos sustenta, quando percebemos que nada no mundo externo pode nos sustentar de fato. 


Esses momentos podem chegar sem dor com a colaboração de nossa consciência que se expande e deixa de atribuir ao externo, aos outros, o poder de sustentar nossa vida. Vemos a tudo e todos como companheiros de caminhada e não como muletas. Ou, essa busca pode vir com angústia, medo e sensação de solidão, quando em meio à dor, todas as nossas crenças são desafiadas, e não podemos contar com ninguém para sustentar nossa angústia e nossa vida. 


Parece que o chão se abriu a nossos pés, e nos falta o apoio. Nesse momento de extrema sensação de solidão, sentimos como se nada pudesse nos motivar ou tivesse importância, consistência ou objetivo. Essa é a grande noite escura da alma! Se continuarmos a procurar no externo motivações de vida ou a buscar nossa identidade na opinião dos outros, estaremos fadados ao insucesso e a muitas frustrações. Nosso olhar precisa se dirigir ao interno, à busca de nossa base indestrutível, e essa busca pode ter início com muita curiosidade e prazer! Mas infelizmente, algumas pessoas precisam chegar a um ponto quase insuportável de tensão para começarem a fazer esse caminho interior.



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E talvez por não conseguirem abandonar a visão e o mundo externo, essas pessoas acabem provocando que esse mesmo mundo ao qual se apegam as abandone primeiro. Talvez precisem se sentir descendo às profundezas de um poço escuro para terem que buscar suas respostas e sustento no eu interior. Mas seja qual for o motivo da descida, gosto de dizer que no "fundo do poço existe uma potente mola, e não, um ralo!" 


Existe no fundo do poço a mola que nos impulsiona para cima! Às vezes, só mesmo chegando ao fundo da piscina é que encontramos apoio pra dar impulso e voltar à superfície! Talvez seja essa a sua hora de subir! Hora de dar a si mesmo esse impulso! Procure seu eu interno, sua verdade interior, sua alma, que é quem tem as respostas corretas! Qual é sua base indestrutível? O que sente de verdade? Qual sua principal missão nessa vida? Quem é você realmente? Quais os seus anseios? 


Existe algo que só você pode fazer nesse mundo e por isso nasceu, por isso está aqui e agora nesse planeta Terra. Busque e faça o que veio fazer, sem se importar com o que o externo ache a respeito! Ouse! Construa algo que tem em seu coração e verá o quanto o mundo precisava disso. Mas somente você é quem poderia fazer, pois somos seres únicos e a cada um de nós cabe uma parte dentro da grande obra de construção de um mundo melhor! 


Todas essas respostas estão dentro de você! Perceba que na verdade você já conhece essas respostas, mas apenas não ousou dizê-las a si! Não existe solidão para quem encontrou a si mesmo! Esse assunto é amplamente discutido nos livros de autoconhecimento e Meditação Ráshuah, que você encontra na página de Livros e CDs. Por hora, vamos meditar sobre isso fazendo o relaxamento narrado da página Meditação on line. Durante o espaço musical procure tirar sua mente dos pensamentos que tem a respeito de suas dúvidas e inseguranças e deixe que venha a percepção de sua alma, de seu amor, de seus sentimentos mais sublimes de amor e proteção! 


Envolva-se no sentimento de amor e proteção, pois esse é o sentimento que nos liberta da insegurança. Deixe que seu coração se complete, se encha do mais puro amor. Projete esse amor à seu corpo, sua mente, e sua vida. Deixe que o amor tome conta de cada célula de seu corpo, de toda sua alma! Sinta-se assim, amoroso e pleno! Ame-se! Você é um ser muito, muito especial, porque é único e o amor universal o protege! Abençoe sua vida e seus relacionamentos, pois tudo à sua volta é ensinamento! Aceite com amor esse ensinamento e mude sua vida para melhor! Fique em paz no amor e na divina perfeição que somos todos nós, almas divinas! 





Autora: Vera Calvet


http://www.rashuah.com.br/textos_ajuda









1 de agosto de 2011

A chave da felicidade





Muitas vezes quando nos julgamos muito inteligentes, estamos apenas no meio do caminho que essa palavra significa. Ser inteligente não é saber tudo ou ter a curiosidade de tudo saber. Ser inteligente é tirar proveito das lições da vida, olhar os acontecimentos com objetividade e não permitir que as emoções dominem a situação.




Desistir na metade do caminho só porque alguém disse que seria difícil continuar, não é uma atitude inteligente. É importante continuar e até com mais ânimo e vontade de vencer quando as dificuldades apontarem na esquina. Fazemos isso com as crianças quando queremos obter alguma coisa delas dizendo "aposto que você não vai conseguir" porque sabemos que ela vai pegar aquilo como um desafio e vai se desdobrar em esforços. E por que baixamos os braços, nós, adultos, conscientes e tão sábios?




Há quem diga que tomou esse ou aquele caminho porque não teve opção. É a vida, o que podemos fazer? Devemos aceitar as situações porque esse é o nosso destino. Será? Se fosse assim, melhor seria não fazer nada, se sentar num canto e esperar o destino acontecer.




Temos opções sim, mesmo se não são as que esperamos, as que desejamos. Podemos desistir, podemos perseverar, podemos ficar parados para ver o que acontece. O que não podemos, geralmente, é voltar atrás. Não... nós voltamos atrás nas nossas decisões, mas não nas conseqüências que elas já ocasionaram em nós... e nos outros!




Quando a caminhada parecer longa e dura demais e as pessoas acharem que você vai desistir, encha o peito de fôlego e prove do que você é capaz. Volte a ser criança e aceite o desafio, sem duvidar um instante que você vai conseguir. Lute até o último instante e se você não mudar a situação, vai ter deixado pelo menos nos outros e em você mesmo a impressão de um batalhador, que não se deixa facilmente vencer.




Não deposite nas mãos de ninguém e em nada a chave para a sua felicidade. Guarde consigo o poder de ser dono da sua própria vida e diga-se que se você for um bom condutor, vai saber evitar acidentes. E se eles vierem, apesar de tudo, nem por isso condene-se! Muitas quedas acontecem para nos acordar para uma outra realidade, para nos ensinar a parar um pouco e, quem sabe, encontrar outras direções e saídas. E caminhar sem parar pode ser extremamente entediante e cansativo.




Guarde no seu coração o amor a si mesmo e aos outros, cultive a fé como arma de luta, como escudo, seja guerreiro na história, nem que seja a sua e vença, porque se o próprio Deus acredita em você, não há razão para duvidar.














Autora- Letícia Thompson -