28 de novembro de 2010

Sexo depois dos 50 anos






Quando o assunto é sexo depois dos 50, a regra é soltar a imaginação.  Diga como você encarou o sexo desde a infância e é possível saber como ele é vivido depois dos 50 anos. 


Para quem acha que temas como masturbação e fantasias são tabus, a sexóloga reforça que estas podem ser estimulantes e tornar as relações mais prazerosas. 


Vida sexual feliz pode, inclusive, não envolver os órgãos genitais. Aqui, a imaginação pode ser o limite.

Como manter uma vida sexual ativa depois dos 50 não é resposta que encontramos em alguma cartilha, muitos menos na bula de um remédio, as relações sexuais na terceira idade podem estar intimamente ligadas às relações de uma vida inteira. 


 Segundo a terapeuta sexual, e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Regina Moura, uma pessoa que sempre encarou o sexo como obrigação, dificilmente terá uma vida sexual prazerosa. “Uma mulher que passou toda sua vida odiando ter relações com o marido, dificilmente vai querer continuar a ter ou vai julgar importante as relações sexuais depois dos 50 anos", diz a terapeuta. 


 Ainda é recorrente a idéia de que o cessar da menstruação marca o fim da vida sexual das mulheres, reforça Regina Moura. Daí, muitas usam a menopausa como desculpa para recusar o sexo.

As fantasias sexuais se enquadram no mesmo dogma. 


Na cabeça de muita gente, diz Regina, soltar a imaginação ainda é uma atitude que requer coragem. "É preciso entender que essa fantasia está relacionada ao prazer e aos pensamentos que despertam o desejo sexual, e não a sentimentos proibidos", defende a sexóloga.

“Todos podem e devem fantasiar com o sexo. Porém, é preciso que algumas delas permaneçam no terreno das fantasias, uma vez que podem implicar em sofrimento para o outro”, alerta Regina.

Fantasiar ou não, depende de cada um. 


Para muitas pessoas, uma vida sexual mais “tranquila” já é o suficiente. “Alguns necessitam realizar as fantasias porque precisam, constantemente, enfrentar desafios para que a relação se mantenha. Aí, estão sempre inventando ou descobrindo algo novo, porque precisam de motivação. Outros, mais serenos, contentam-se com fantasias mais “básicas” e outros ainda não precisam de nada mais, porque simplesmente não querem nada mais do que o que já fazem”, diz. 


 Quando se trata de sexo, portanto, não existe certo ou errado. O que está em questão é a atitude de cada um. “Talvez o mais importante seja sentir-se sexualmente atraente. E para exercer a sua sexualidade – que é muito diferente de ter relação sexual – tanto a mulher quanto o homem não precisam, necessariamente, ter contato genital, e sim expressarem como mulher ou como homem, e terem prazer em viver como tal. 


Ter uma vida sexualmente feliz não significa, necessariamente, ter uma vida genitalmente ativa”, finaliza a terapeuta. 





 Autora: Regina Moura. Para entrar em contato com a terapeuta sexual Regina Moura, envie um email para: regemoura@gmail.com 


Fonte: http://www.maisde50.com.br








23 de novembro de 2010

As perdas do ser humano...



Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio.
Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta.
Sozinhos.
Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo.
Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói.
E continuamos a perder e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância.
A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas por que alguém ao nosso lado nos assegura
que não nos deixará cair...
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar.
Por que? Perguntamos a todos e de tudo.
Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.

Estamos crescendo.
Nascer,
crescer,
adolescer,
amadurecer,
envelhecer,
morrer

Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros.
Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo
nos é tomado contra a vontade.
Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres.
Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da avó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto.
Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros.
E aprendemos.
E vamos adolescendo ganhamos peso, ganhamos pêlos, ganhamos altura,
ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito.
O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos
ah! os sonhos!!!
Ganhamos muitos sonhos.
Sonhamos dormindo,
sonhamos acordados,
sonhamos o tempo todo.

Aí, de repente, caímos na real!
Estamos amadurecendo, todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?
A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?

E continuamos amadurecendo ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma.
E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.
Mas perdemos peso!!!
Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos - lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos,
ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade.
E assim, vamos ganhando tempo , enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso ,e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir.
perdemos a esperança.
Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo.
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente.
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie.
Que tenhamos rugas e boas lembranças.
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia.
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos.
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo?
Não é nada em relação a nossa grande missão.
E que missão!
Fique em Paz!

(Autor desconhecido)


15 de novembro de 2010

Dê sentido à sua vida...



Mais do que nunca a frase “De qualquer maneira de amor vale a pena” faz sentido. O mundo vive tanto desamor e indiferença nos últimos tempos, que o afeto será sempre bem-vindo, qualquer que seja a sua forma.

Não falo apenas do amor romântico, aquele que acontece entre duas pessoas. Falo do amor que flui o tempo todo, em todas as direções, a qualquer hora. Isso é o que está faltando.

Todos podem ser uma fonte de amor, sendo amorosos com cada um que encontra, amorosos em tudo o que faz, na certeza de que só o amor dá segurança. Só o amor tem razão, pelo simples fato de não pretender tê-la. O amor aproxima as coisas mais distantes, ele vence o tempo o espaço. O amor universal é a poderosa e, quiçá, a única saída para os males derivados da carência afetiva e qualquer das suas formas de manifestação...

Há muitas famílias que vivem em seus lares como se tivessem numa espécie de redoma, vendo o mundo externo como uma ameaça, desejando a distância das pessoas desconhecidas, evitando contatos com ela . O resultado disso, é que encontramos pessoas bastante desconfiadas, sem nenhum senso de cooperação social...

Toda renúncia, toda entrega de si, toda dedicação operosa, todo devotamento para eles parece perda de tempo ou atitude inútil. O interesse individual passou a ser de ordem suprema, alavancando o egoísmo e a indiferença entre as pessoas.

Na busca da autenticidade, muitos conceitos vão sendo questionados. Cada um desenvolve as suas próprias idéias, nem sempre as melhores, querendo que o outro se comporte de acordo com elas. Qualquer recusa de seguir pela trilha traçada por outro, passa a ser vista como ofensa e rebeldia.

Você espera receber do outro aquilo que precisa, mas esquece que a natureza do amor está exatamente no oposto: no interesse puro de ajudar no crescimento alheio, no desejo de participar na construção de um mundo melhor. Todavia, é válido ressaltar que sem amor para consigo mesmo é impossível amar ao próximo.

A maturidade deste momento está na busca do respeito de dentro para fora e não a partir de uma ordem que determina o certo e o errado. A base do crescimento e da boa convivência é o respeito por si mesmo, o reconhecimento de que cada pessoa é um ser único e, como tal, deve ser respeitada, deve ser compreendida.

Hermann Hesse disse:
“Dar sentindo a vida é missão de amor. Quanto mais somos capazes de amar e de nos dedicar a alguém, tanto mais plena de sentindo se torna nossa vida”.

(Chrysca's Site)


7 de novembro de 2010

Dê uma chance a si mesmo(a)!


E a partir deste momento projetar a saída para a VIDA, para a PAZ novamente. você terá sempre caminhos à escolher. Você pode escolher permanecer neste espaço de infelicidade, sentir sua vida se esgotando, e carregar com você pessoas que ama, que te amam, e precisam de sua ajuda AINDA E SEMPRE.

E passará o que resta de sua vida com uma lágrima nos olhos e uma grande e pesada porta vedando seu coração. Mas você pode perceber que existe um caminho mais difícil de iniciar, mas muito mais fácil de percorrer... Você pode tentar se erguer e dar o primeiro passo para a PAZ. Porque sua tristeza pode ser imensa, mas com certeza você tem por perto uma, talvez até pequena, fonte de felicidade.

Se dê uma chance e se entregue à esta pequena alegria, deixe que um amigo se aproxime de você, receba o beijo carinhoso de alguém que precisa te amar, e aceite caminhar de mãos dadas, ainda que por pouco tempo. E se além de imensa, tua tristeza é irreparável, sem chance alguma de sair de uma vez de tua vida, mesmo assim, não desista. Guarde em teu coração o sentimento que esta tristeza cria em você. Não fuja disto. ENFRENTE ISSO!!

Você vai então perceber, que teu coração é imenso... como é grande este nosso coração... Porque mesmo com aquela tão nossa conhecida tristeza ocupando nele seu espaço, ainda assim, existe outro espaço infinito, e quantos e quantos momentos de felicidade podem ainda ser aninhados dentro dele. E apesar de serem "momentos" de felicidade, de não serem eternos, a lembrança desta felicidade permanecerá eternamente contigo.

Valorize cada uma destas lembranças. Logo nos teus primeiros passos em direção à um amigo, você com certeza vai receber um sorriso. GUARDE CONTIGO!!! Você quem sabe, receberá um olhar afetuoso, um afago no rosto, um cheiro de flor, um carinho de criança... Guarde tudo isto em teu coração!!

Cada pedacinho de felicidade te dá força e coragem para mais um passo. Porque a VIDA é assim... ou você se deixa escorregar fácil e displicentemente pelas tristezas, ou você constrói a cada dia e a cada minuto, o SEU espaço quente e aconchegante de FELICIDADE!!!

(Autor desconhecido)


6 de novembro de 2010

A verdadeira liberdade


Existem muitos tipos de liberdade - a social, a política, a econômica -, mas elas são apenas superficiais.


A verdadeira liberdade tem uma dimensão totalmente diferente. Ela não diz respeito ao mundo exterior, nada disso; ela emerge da nossa interioridade.


Trata-se da liberdade com relação ao condicionamento, a todos os tipos de condicionamento, às ideologias religiosas, às filosofias políticas.


Todos eles têm sido impostos por outras pessoas sobre você, têm agrilhoado você, acorrentado você, aprisionado você, têm feito de você espiritualmente um escravo.

A meditação nada mais é do que destruir todos esses grilhões, condicionamentos, a destruição de todas as prisões, de modo que você possa ficar novamente sob o céu, sob as estrelas, ao ar livre, disponível para a existência.

Autor: Osho, em "Liberdade: a Coragem de Ser Você Mesmo"