30 de julho de 2010

Encerrando círculos



É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida.
Se insistirmos em permanecer nela, depois do tempo necessário, 
perdemos a alegria e o sentido do resto.
Fechando círculos, fechando portas ou fechando capítulos, 
como queiram chamar, o importante é poder fechá-los, deixar ir momentos da vida 
que vão se enclausurando.
Terminou seu trabalho? Acabou a relação? Já não mora mais nessa casa? 
A amizade acabou?
Você pode passar muito tempo do seu presente dando voltas ao passado, 
tentando modificá-lo...
O desgaste será infinito, porque na vida, você e seus amigos, filhos, irmãos, 
todos estamos destinados a fechar capítulos, virar páginas, 
terminar etapas ou momentos da vida 
e seguir adiante.
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Fonte: A arca do conhecimento


                              

27 de julho de 2010

O essencial faz a vida valer a pena





Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras ela chupou displicentemente. Mas, percebendo que faltam poucas, rói até o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da adiantada idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigam pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...
O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial.
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Autor: Mário de Andrade
                                                              

22 de julho de 2010

A convivência com pessoas difíceis!



Definir uma pessoa difícil é uma questão bastante subjetiva. Este texto vai falar não somente de pessoas reconhecidamente difíceis, num determinado meio, mas na pessoa difícil para mim e para você, ou seja, aquela com que nós temos dificuldade de relacionamento, independente de como os outros a consideram. Como reconhecê-las?
Bom, a arte de bem conviver com estas pessoas requer um talento diário para escolher palavras e ações, a cada situação. Então, podemos dizer que conviver com elas é mais trabalhoso que com as outras, e isto diferencia as pessoas difíceis das fáceis. Com as pessoas fáceis, conseguimos ser mais naturais e espontâneos; com as difíceis, temos a tendência de nos “fechar”. Com as pessoas fáceis, não tememos suas reações; com as difíceis...
Outra complicação é que nossa disposição íntima para a conciliação e a gentileza pode ser muito frágil, pois nos movemos muito rapidamente do bom para o mau humor. Se o vendedor não nos atende a contento, se ouvimos uma resposta ou comentário “atravessado”, o que acontece dentro de nós? Sentimos esta alteração de forma branda ou intensa? Que fazer se nos encontramos com este Ser que representa um desafio diariamente, ou se dormimos sob o mesmo teto.
Analisando nossas emoções descobrimos, em nós mesmos, mais que no outro, a causa do mal-estar. E descobrimos que, em vez de reagir automaticamente à sua presença, com base no orgulho ou em velhos hábitos, podemos escolher como enfrentar a situação, como reagir e escolher até o modo como vamos nos sentir perto dele.
A família é onde verificamos constantemente os efeitos de nossas escolhas e da falta de boas escolhas. Cada pessoa que compartilha nossa vida é um convite para colocar em ação certas qualidades morais. Então, podemos perguntar, como sugere Cynthia, uma amiga espiritual: O que a proximidade deste ser humano me convida a exercitar?
Experimente um destes pensamentos:
1. Temos um modo dualista de encarar todas as situações, estabelecendo certo ou errado, bom ou mau, ele ou eu, mas não precisamos enxergar oposição em tudo. Não precisa haver sempre um vencedor e um perdedor, alguém com razão e outro sem.
2. Agir com o propósito de melhorar o convívio não significa que vamos mudar para nos adequarmos ao outro. Mas quando uma pessoa difícil é alguém importante em nossas vidas, o exercício da aceitação e da aproximação precisa ser consciente e ininterrupto.
3. O que as pessoas difíceis de nossa vida têm em comum? Uma imagem muito negativa que fizemos dela, criada com características intoleráveis para nós. Mas, seriam apenas estas? Não haveria qualidades que ainda não percebemos?
Lembremos de que pessoas tipicamente rabugentas, implicantes, impacientes ou cheias de manias utilizam este tipo de atitude para negar ou mascarar seu próprio sofrimento. Ou seja, embora possa parecer o contrário, elas também não estão felizes, não estão bem consigo mesmas e necessitam de ajuda
Será que há algo que podemos fazer?
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Rita Foelker (Celeiro da Luz)





13 de julho de 2010

Se se morre de amor!...






No domingo, eu estava na casa de uma amiga assistindo à final da Copa, quando a filha desta, em meio às tagarelices com outras jovens, contava o final de um romance do autor português, Camilo Castelo Branco, que acabara de ler, no qual o protagonista, impedido de casar-se com a sua amada, adoece de tristeza, definha e morre de amor. As outras começaram a questionar a verossimilhança da história, atribuindo o final trágico aos exageros da mentalidade romântica e sentimentalista do século XIX. A mais descrente delas resolveu perguntar para o irmão, que passava pelo grupo, se podia alguém morrer de amor. Não pude perceber a resposta do jovem dada em meio a rumores de risadas e de falas alvoroçadas do grupo.


Esta pergunta, no entanto, trouxe-me à memória o poema de Gonçalves Dias, poeta do Romantismo brasileiro, que tem como título esta mesma indagação: “Se se morre de amor” . Falei para as jovens sobre isto, relatando a história romântica que envolve a composição do poema, prometendo-lhes que postaria aqui no blog alguma coisa sobre o assunto. Ora bem, eu pensava que a moçada não dava bolas para poesias de amor, que achavam brega as aventuras e desventuras românticas. Enganei-me. Entre muitas adolescentes, ainda sobrevivem almas românticas e sonhadoras que acreditam no amor, da mesma forma como perdura a eterna busca do “outro” e da completude inerente à reciprocidade amorosa. 





Na poesia "Se se morre de amor", um dos mais belos poemas de Gonçalves Dias, este estabelece a diferença entre o amor falso e o amor verdadeiro. Para ele, o amor falso é aquele nascido em festas, encontros fugazes, e desse amor não se morre. O amor verdadeiro é mais puro, os apaixonados experimentam efeitos parecidos com aos da contemplação religiosa: "Sentir sem que se veja a quem se adora. Segui-la sem poder fitar seus olhos”. E é desse amor que se morre. 





Ler a poesia sem conhecer o drama amoroso do poeta que lhe deu origem, equivale a perder muito da áurea romântica e humaníssima que a envolve. Portanto, vamos antes conhecer um pouco da triste e sofrida história do amor irrealizado de Gonçalves Dias e Ana Amélia.









"Gonçalves Dias viu Ana Amélia pela primeira vez em 1846 no Maranhão. Era ela quase uma menina, e o poeta, fascinado pela sua beleza e graça juvenil, escreveu para ela as poesias "Seus olhos" e "Leviana". Depois, indo para o Rio, é possível que essa primeira impressão tenha desaparecido do seu espírito. Mais tarde, porém, em 1851, voltando a São Luís, viu-a de novo, e já então a menina e moça se fizera mulher, no pleno esplendor da sua beleza desabrochada. O encantamento de outrora se transformou em paixão ardente, e, correspondido com a mesma intensidade de sentimento, o poeta, vencendo a timidez, pediu-a em casamento à família.


" A família da linda Don`Ana -- como a chamavam -- tinha o poeta em grande estima e admiração. Mais forte, porém, do que todo este apreço era, naquele tempo no Maranhão, o preconceito de raça e de origem. E foi em nome desse preconceito que a família recusou o seu consentimento. O poeta era homem de cor, filho bastardo de pai português e de mãe mestiça das raças indígena e negra.


" Por seu lado o poeta, colocado diante das duas alternativas: renunciar ao amor de Ana Amélia ou à amizade dos seus preconceituosos pais. Preferiu sacrificar aquele a esta, levado por um excessivo escrúpulo de honradez e lealdade, que sempre revelou nos mínimos atos de sua vida. Tomado de tristeza, o poeta partiu para Portugal. A sua renúncia foi tanto mais dolorosa e difícil por que Ana Amélia, que estava resolvida a abandonar a casa paterna para fugir com ele, o exprobrou, dura e amargamente, em uma carta por não ter tido a coragem de passar por cima de tudo e de romper com todos para desposá-la!


" E foi em Portugal, tempos depois, que recebeu outro rude golpe: Ana Amélia, por capricho e para fazer acinte à família, casara-se com um comerciante, homem também de cor como o poeta e nas mesmas condições inferiores de nascimento. A família se opusera tenazmente ao casamento, mas desta vez o pretendente, sem medir considerações para com os parentes da noiva, recorreu à justiça, que lhe deu ganho de causa, por ser maior a moça. Um mês depois falia, partindo com a esposa para Lisboa, onde o casal chegou a passar até privações. Ana Amélia sofreu muito na companhia do marido ciumento e grosseiro.


"Quis o destino que, em Lisboa, num jardim público, certa vez se caprichoso de defrontassem o poeta e a sua amada, ambos abatidos pela dor e pela desilusão de suas vidas, ele cruelmente arrependido de não ter ousado tudo, de ter renunciado àquela que com uma só palavra sua se lhe entregaria para sempre. Desvairado pelo encontro inesperado e por não ter sido cumprimentado pela jovem (decerto temerosa da reação do ciumento marido), que lhe reabrira as feridas e agora dem modo irreparável, compôs as estrofes do longo poema "Ainda uma vez -- adeus --" as quais, uma vez conhecidas da sua inspiradora, foram por esta copiadas com o seu próprio sangue," segundo foi falado na época.


A poesia “Se se morre de amor”, foi também inspirada na dor pela perda de Ana Amélia, uma dor que o acompanhou até seu fim trágico, no naufrágio, na costa do Maranhão, do navio que o trazia de volta à terra natal, já muito doente. Todos se salvaram, menos o poeta que foi esquecido pelos demais em seu leito, morrendo afogado.


Como a poesia é muito longa, transcreverei apenas um trecho da mesma:. 





SE SE MORRE DE AMOR!





Se se morre de amor! - Não, não se morre, 


Quando é fascinação que nos surpreende 


De ruidoso sarau entre os festejos; 


Quando luzes, calor, orquestra e flores 


Assomos de prazer nos raiam n'alma, 


Que embelezada e solta em tal ambiente 


No que ouve e no que vê prazer alcança! 


Simpáticas feições, cintura breve, 


Graciosa postura, porte airoso, 


Uma fita, uma flor entre os cabelos, 


Um quê mal definido, acaso podem 


Num engano d'amor arrebentar-nos. 


Mas isso amor não é; isso é delírio 


Devaneio, ilusão, que se esvaece 


Ao som final da orquestra, ao derradeiro 


Clarão, que as luzes ao morrer despedem: 


Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, 


D'amor igual ninguém sucumbe à perda.





Amor é vida; é ter constantemente 


Alma, sentidos, coração - abertos 


Ao grande, ao belo, é ser capaz d'extremos, 


D'altas virtudes, té capaz de crimes! 


Compreender o infinito, a imensidade 


E a natureza e Deus; gostar dos campos, 


D'aves, flores,murmúrios solitários; 


Buscar tristeza, a soledade, o ermo, 


E ter o coração em riso e festa; 


E à branda festa, ao riso da nossa alma 


fontes de pranto intercalar sem custo; 


Conhecer o prazer e a desventura 


No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto 


O ditoso, o misérrimo dos entes; 


Isso é amor, e desse amor se morre! 





Amar, é não saber, não ter coragem 


Pra dizer que o amor que em nós sentimos; 


Temer qu'olhos profanos nos devassem 


O templo onde a melhor porção da vida 


Se concentra; onde avaros recatamos 


Essa fonte de amor, esses tesouros 


Inesgotáveis d'lusões floridas; 


Sentir, sem que se veja, a quem se adora, 


Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos, 


Segui-la, sem poder fitar seus olhos, 


Amá-la, sem ousar dizer que amamos, 


E, temendo roçar os seus vestidos, 


Arder por afogá-la em mil abraços: 


Isso é amor, e desse amor se morre!


(Gonçalves Dias)






12 de julho de 2010

Solidariedade



Há dois momentos mágicos na vida em que podemos ser profundamente tocados e que nos fazem acordar para as coisas que verdadeiramente importam. Um desses grandes momentos acontece quando temos a oportunidade de ajudar alguém.
Somos muitas vezes surpreendidos com o bem estar, quase inexplicável que vem ao nosso encontro, quando resolvemos socorrer outra pessoa. Tudo fica mais bonito e nos sentimos leves, de bem com nós mesmos e com a nossa posição no mundo.
O outro grande momento, nós o vivemos quando temos a oportunidade de estar do outro lado dessa experiência. Quando alguém estende seus braços, de onde menos esperamos, para nos ajudar.
É um momento difícil porque estamos vulneráveis, mas, descobrir que não estamos sós é um agradável sentimento que nos conforta a dor. É como um milagre que vem, especialmente, bater à nossa porta.
Nessas ocasiões, é comum dizer ou escutar, que não há palavras para agradecer, mas nem é preciso, pois quem dá e recebe ajuda vive uma emoção que tem valor em si mesma. A solidariedade aproxima os homens e dá sentido á vida.


by Patricia kenney



9 de julho de 2010

Sexo depois dos 50? A regra é soltar a imaginação



Diga como você encarou o sexo desde a infância e é possível saber como ele é vivido depois dos 50 anos. Para quem acha que temas como masturbação e fantasias são tabus, a sexóloga reforça que podem ser estimulantes e tornar as relações mais prazerosas. Vida sexual feliz pode, inclusive, não envolver os órgãos genitais. Aqui, a imaginação pode ser o limite.


Como manter uma vida sexual ativa depois dos 50 não é resposta que encontramos em alguma cartilha, muitos menos na bula de um remédio, as relações sexuais na terceira idade podem estar intimamente ligadas às relações de uma vida inteira.


Segundo a terapeuta sexual, e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Regina Moura, uma pessoa que sempre encarou o sexo como obrigação, dificilmente terá uma vida sexual prazerosa.


“Uma mulher que passou toda sua vida odiando ter relações com o marido, dificilmente vai querer continuar a ter ou vai julgar importante as relações sexuais depois dos 50 anos", diz a terapeuta.


Ainda é recorrente a idéia de que o cessar da menstruação marca o fim da vida sexual das mulheres, reforça Regina Moura. Daí, muitas usam a menopausa como desculpa para recusar o sexo.


As fantasias sexuais se enquadram no mesmo dogma. Na cabeça de muita gente, diz Regina, soltar a imaginação ainda é uma atitude que requer coragem. "É preciso entender que essa fantasia está relacionada ao prazer e aos pensamentos que despertam o desejo sexual, e não a sentimentos proibidos", defende a sexóloga.


“Todos podem e devem fantasiar com o sexo. Porém, é preciso que algumas delas permaneçam no terreno das fantasias, uma vez que podem implicar em sofrimento para o outro”, alerta Regina.


Fantasiar ou não, depende de cada um. Para muitas pessoas, uma vida sexual mais “tranquila” já é o suficiente. “Alguns necessitam realizar as fantasias porque precisam, constantemente, enfrentar desafios para que a relação se mantenha. Aí, estão sempre inventando ou descobrindo algo novo, porque precisam de motivação. Outros, mais serenos, contentam-se com fantasias mais “básicas” e outros ainda não precisam de nada mais, porque simplesmente não querem nada mais do que o que já fazem”, diz
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Por Maria Fernanda Schardong / Planeta da Mulher
                                

7 de julho de 2010

As duas partes de nosso ser...





Espero que tu possas aceitar as coisas como elas são... 
Sem pensar que tudo conspira contra ti!


Porque uma parte de nós é entendimento.
Mas a outra parte é aprendizagem!


Que possas ter forças para vencer todos os teus medos... 
E que, no final, possas alcançar todos os teus objectivos!
Porque uma parte de nós é cansaço.
Mas a outra parte é vontade!


Que tudo aquilo que tu vês e escutas te possa trazer conhecimento... 
Que essa escola possa ser longa e feliz!
Porque uma parte de nós é o que vivemos.
Mas a outra parte é o que esperamos!


Que possas aprender a perder sem sentir a derrota... 
Que isso possa fazer-te lutar cada vez mais!
Porque uma parte de nós é o que temos.
Mas a outra parte é sonho!


Que durante a tua vida possas construir sentimentos verdadeiros... 
Que tu possas aceitar que só quem sabe da sombra pode saber da luz.
Porque uma parte de nós é angústia.
Mas a outra parte é conforto!


Que tu nunca deixes de acreditar... Que nunca percas a tua fé.






Porque uma parte de DEUS é Amor.






E a outra parte também!


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 CAMINHANTE 





                                              

2 de julho de 2010

Nós e as nossas contradições





"Viver uma experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.
Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente. 
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. 
Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. 
Cada um é o único responsável pelas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida 'Um Amor de Verdade'!"


Luiz Gasparetto