31 de dezembro de 2010

Não podemos trocar de vida, mas podemos reciclá-la.




Não sei se a vida se recicla. Não, talvez não. Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar nossa vida, seremos sempre nós mesmos no fim. Mudados, mas nós. Com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos.

Sabemos que jamais poderemos recolar os pedaços das coisas vividas e construir novas. Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos. Remenda-se panos, recola-se papel ou vidro, mas não se remenda vidas, não se recola momentos passados, coisas que deixamos pra trás. Recomeçar? Sim. Recomeçar é possível, mesmo (e felizmente!) se já não somos os mesmos.

Aprendemos, à custa de dor, mas aprendemos. Não cometeremos duas vezes os mesmos erros, não beberemos a mesma água. Durante anos vivemos como se não tivéssemos outras alternativas. A vida é assim, é o destino. Mas nosso destino, nós fazemos. Nossas prioridades, escolhemos e aprendemos a viver com elas. E só depois, mais tarde, é que nos questionamos sobre o fundamento das nossas escolhas.

Há pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam na mesma linha, mesmo se conscientes de que talvez esse não tenha sido o melhor caminho. Homens e mulheres que se mataram a vida toda para ganhar dinheiro terminam muitas vezes a vida sozinhos, cheios de dinheiro, vazios de amor.

E felizes há aqueles que descobrem que ainda é tempo para fazer alguma coisa. E que podem redefinir as próprias prioridades e assumi-las. Vai doer, mas vai valer a pena, porque no fim das contas vamos ter a consciência tranqüila de que tentamos.

Um dos piores sentimentos que existem é o de não poder recapturar um momento que gostaríamos que tivesse sido diferente. O eu de hoje não teria feito isso ou aquilo, mas o que eu era ontem não sabia o que sei agora. Se soubesse, teria cometido menos erros.

Mas temos um Deus tão bom e tão grande que Ele está sempre nos oferecendo a opotunidade de nos redimir e fazer novas escolhas. E agora? Agora sabemos. Não vamos pegar atalhos. Eles podem ser atraentes, mas nos impedirão talvez de aproveitar as belezas da jornada. O caminho da vida é bonito, apesar de ser mais difícil para uns que para outros. Mas é bonito se sabemos tirar o máximo do que é bom.

Noites escuras podem nos fazer ver mais claramente as estrelas. Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo. Coisas simples que a natureza nos ensina. Reciclagem de vida? Talvez sim. Talvez sejamos, no fim das contas, uma colcha de retalhos da vida. Mas que sejamos então uma bela colcha nova enfeitando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.

Letícia Thompson

22 de dezembro de 2010

O que é a sensualidade?






Sensualidade significa que você está aberto, pronto para pulsar com a existência. Se um pássaro começa a cantar, a pessoa sensual sente, no mesmo instante, a canção ecoar no âmago do seu ser. A pessoa que não é sensual não ouve nada, ou talvez escute só um barulho. A canção não penetra em seu coração.



Um cuco começa a cantar — uma pessoa sensual não sente como se o pássaro estivesse cantando de um mangueiral, mas sim dos recônditos de sua própria alma. O canto do cuco transforma-se no canto da própria pessoa, passa a ser seu próprio anseio divino. Nesse momento, o observador e o observado são um só. Ao ver uma flor desabrochando, uma pessoa sensual desabrocha com ela.




Uma pessoa sensual é líquida, fluente, fluida. A cada experiência, ela torna-se essa experiência. Ao contemplar o pôr-do-sol, se torna o pôr-do-sol. Ao contemplar uma noite sem lua, de uma escuridão silenciosa e bela, ela se torna a escuridão.




Pela manhã, se torna a luz. Ao ouvir uma música, ela é a música; ao ouvir o barulho da água, ela se torna esse barulho. E, quando o vento passa pelo bambuzal, estalando os bambus... ela não está longe deles. Está entre eles, em cada um deles — ela é o bambu.




Ela é tudo o que a vida é. Saboreia a vida em todos os seus meandros. Isso a torna uma pessoa rica: essa é a verdadeira riqueza.




Ser sensual é estar aberto aos mistérios da vida. Seja cada vez mais sensual e deixe de lado todas as condenações. Deixe que o seu corpo se torne uma porta.




Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio






















13 de dezembro de 2010

Você tem medo de quê?




Se permitir que a insegurança tome conta de seu coração, seu talento ficará abafado. Há uma história que costumo contar a profissionais talentosos que tremem na base e não se impõem quando o circo pega fogo. Era uma vez um rato que não agüentava mais ser atormentado por um gato. Foi reclamarcom Deus. E o Todo-Poderoso questionou:


— O que você quer que eu faça?


O rato respondeu:


— Me transforme em um gato. Assim não serei mais importunado.


Deus assim o fez.


Passada uma semana, o rato que virou gato procurou Deus de novo. Agora seu drama era a perseguição de um cachorro. Pediu a Deus que o transformasse em pastor alemão. Seu pedido foi realizado. Na outra semana, o problema passou a ser um rapaz. E o rato que virou gato que virou cachorro não viu outra saída a não ser virar gente. Deus falou:


— Posso fazer de você um ser humano. Mas, se continuar com cabeça e coração de rato, vai continuar fugindo.


Moral da história: se permitir que a insegurança tome conta de seu coração, seu talento ficará abafado. Você quer ser bem-sucedido, não é? E sabe que, para fazer sua loja deslanchar, chegar ao posto de diretor da empresa ou ter uma fila de pacientes na porta do seu consultório, deve enfrentar uma competição brava. Por isso, investe em cursos que incrementem seu know-how, mostra interesse no que faz, coloca um sorriso no rosto e não tem medo de trabalho (por maior que ele seja)... Está certíssimo.


Mas esse empenho irá por água abaixo caso você não confie no seu taco. Principalmente quando as coisas não acontecerem como o planejado. Ou quando um desafio maior do que o esperado bater à sua porta. Estou cansado de ver gente que esbanja competência e conhecimento técnico perder projetos ou clientes para a concorrência por não conseguir mostrar tudo de que são capazes. Parecem aqueles jogadores de futebol que, apesar de bons de bola, tremem na decisão. Ganham a partida? Não ganham. Profissionais medrosos tampouco.


Nossa carreira é decidida pela atitude na hora do problema. E ela deve ser de confiança. Se as coisas funcionassem conforme o combinado, tudo seria tranqüilo. Se todos os passageiros se comportassem como o esperado, a vida das aeromoças seria um mar de rosas. Se todos os pacientes evoluíssem bem, a vida das enfermeiras seria uma tranqüilidade. Se todos os chefes fossem organizados, a vida das secretárias seria um paraíso. Mas... não é bem assim. A maneira assertiva de responder a essas situações faz a gente evoluir. Quem souber tirar proveito delas vai se destacar.


Nosso ídolo Ayrton Senna adorava chuva, pois sabia que, quando todos pisam no freio, quem pilota leva vantagem. Você deve me perguntar: como não travar diante de um problema? Primeiro, não se sinta perseguido pela vida.


Um dos motivos que nos levam a achar que não somos bons o suficiente tem origem lá na infância. Nossos pais e professores, na maioria das vezes, apontavam nossos erros a fim de nos corrigir. E acabavam se esquecendo de dar ênfase ao que fazíamos corretamente. Colaboraram para minar nossa autoconfiança.


Para reparar esse erro, não se desmereça. Acredite que pode se superar. Coloque a cabeça no lugar, sem se deixar levar pelo desespero. Tenho uma amiga, que é um exemplo de profissional, que, num momento da confusão, aponta os pontos-chave para encontrar as soluções. Essa publicitária sabe que, na hora dos problemas, tem muito choro. Alguns se entregam às lágrimas, outros vendem lenços de papel. Ela prefere ir para o segundo grupo. Espero que você seja assim. E use os momentos difíceis para vender muitos lenços de papel!




(Por Roberto Shinyashiki)







4 de dezembro de 2010

Envelhecimento ativo


No início do século XX, na Europa desenvolvida, a expectativa de vida ao nascer andava ao redor dos 40 anos. Naquele tempo, o homem ou a mulher que atingissem essa idade provavelmente estariam se aproximando do final de suas vidas.
Hoje, aos 40 anos, eles são jovens... Por aqui, se a tendência de crescimento da população com mais de 60 anos se mantiver constante, o Brasil deverá alcançar, segundo as previsões do IBGE, um universo de 64 milhões de sexagenários em 2050, ou 24,66% da população.
Os números impressionam, pois em 2005, apenas 9% da população tinha mais de 60 anos de idade, ou seja, 16,3 milhões.
O aumento da expectativa de vida do brasileiro é um fato comprovado pelos censos anuais. Atualmente, ser um sexagenário e chegar a ser um octogenário não chega a ser uma grande proeza, mas um desdobramento de uma série de conquistas médicas, sociais, políticas e tecnológicas.
Há 50 anos, os médicos aconselhavam “as pessoas de mais idade” a fazer repouso. Era clássica a imagem do velho de pijamas, sentado na poltrona da sala, sem fazer qualquer esforço, sem andar, nem sequer ir à padaria. Hoje, entendemos que o envelhecimento ativo conduz ao envelhecimento saudável.
Este novo conceito prioriza não só a parte física, mas também as atividades sociais, profissionais e afetivas do idoso, que precisa pertencer, interagir e ser aceito pela comunidade. Em 2002, durante a 2ª Assembléia Mundial sobre Envelhecimento, realizada em Madri, a Organização Mundial da Saúde lançou um documento denominado Active Ageing - A Policy Framework, apontando as perspectivas para um envelhecimento saudável. Este documento destaca o conceito do chamado envelhecimento ativo, que leva em conta o conceito de esperança de vida livre de incapacidades.
A incapacidade do idoso está relacionada ao seu grau de risco de ser portador de doenças crônicas. Você pode chegar aos 80 anos e ter um risco acumulado baixo de desenvolver alguma doença, enquanto um outro indivíduo da mesma idade pode ter até quatro vezes mais risco de desenvolver essa doença.
Os riscos estão relacionados não apenas aos fatores genéticos, mas também ao estilo de vida de cada um. Envelhecendo, com muita saúde A incapacidade funcional começa a aparecer por volta dos 60 anos. Por isto é importante evitar e prevenir o aparecimento das doenças crônicas e degenerativas na terceira idade. Para isso, existem intervenções que podem ser feitas tanto pelo paciente, quanto pela família, pelos médicos que assistem o idoso e até mesmo pela sociedade. O aumento da expectativa de vida do brasileiro nos obriga a repensar a velhice e a ponderar sobre nossas escolhas da juventude, pois é grande a influência das nossas decisões individuais na qualidade de vida futura.
O envelhecimento ativo prioriza a atividade física não só após o indivíduo ter atingido a faixa de idade mais avançada da vida, mas durante todo o processo. Não se admite mais um período de sedentarismo em que a atividade física seja interrompida por volta dos 20, 25 anos, quando ele se torna um profissional atuante e só seja retomada mais tarde, como forma de tratamento porque já adoeceu.
Um dos motivos de queixa mais freqüente nos idosos são limitações articulares associadas às dores articulares, que se misturam e acabam conhecidas popularmente pelo codinome de reumatismo. O reumatismo tem como característica marcante a degeneração, a perda da mobilidade articular, preceitos contrários ao envelhecimento ativo.
Para combater este mal, é recomendado à terceira idade a prática de exercícios físicos, que aumentam a competência e o vigor muscular e impedem a manifestação da dor. Não podemos falar numa receita ou numa fórmula para envelhecer bem. Não existem recomendações gerais, apenas específicas, apropriadas para cada indivíduo. Entender como funciona o corpo humano e o processo de envelhecimento é mais eficaz do que buscar a fórmula da juventude, pois na história evolutiva do ser humano, nunca houve a expectativa de se viver mais de 60 anos, como há agora. Por isto, devemos planejar como queremos viver esse tempo “extra”, lembrando que fundamental é querer viver bem todos os anos que teremos pela frente, não aceitando de forma passiva os acontecimentos, participando ativamente do processo de envelhecimento.

Dr. Sergio Bontempi Lanzotti é reumatologista, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). Autor : Márcia Wirth Créditos : Cris Padilha Fonte : Universo da Mulher


28 de novembro de 2010

Sexo depois dos 50 anos






Quando o assunto é sexo depois dos 50, a regra é soltar a imaginação.  Diga como você encarou o sexo desde a infância e é possível saber como ele é vivido depois dos 50 anos. 


Para quem acha que temas como masturbação e fantasias são tabus, a sexóloga reforça que estas podem ser estimulantes e tornar as relações mais prazerosas. 


Vida sexual feliz pode, inclusive, não envolver os órgãos genitais. Aqui, a imaginação pode ser o limite.

Como manter uma vida sexual ativa depois dos 50 não é resposta que encontramos em alguma cartilha, muitos menos na bula de um remédio, as relações sexuais na terceira idade podem estar intimamente ligadas às relações de uma vida inteira. 


 Segundo a terapeuta sexual, e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Regina Moura, uma pessoa que sempre encarou o sexo como obrigação, dificilmente terá uma vida sexual prazerosa. “Uma mulher que passou toda sua vida odiando ter relações com o marido, dificilmente vai querer continuar a ter ou vai julgar importante as relações sexuais depois dos 50 anos", diz a terapeuta. 


 Ainda é recorrente a idéia de que o cessar da menstruação marca o fim da vida sexual das mulheres, reforça Regina Moura. Daí, muitas usam a menopausa como desculpa para recusar o sexo.

As fantasias sexuais se enquadram no mesmo dogma. 


Na cabeça de muita gente, diz Regina, soltar a imaginação ainda é uma atitude que requer coragem. "É preciso entender que essa fantasia está relacionada ao prazer e aos pensamentos que despertam o desejo sexual, e não a sentimentos proibidos", defende a sexóloga.

“Todos podem e devem fantasiar com o sexo. Porém, é preciso que algumas delas permaneçam no terreno das fantasias, uma vez que podem implicar em sofrimento para o outro”, alerta Regina.

Fantasiar ou não, depende de cada um. 


Para muitas pessoas, uma vida sexual mais “tranquila” já é o suficiente. “Alguns necessitam realizar as fantasias porque precisam, constantemente, enfrentar desafios para que a relação se mantenha. Aí, estão sempre inventando ou descobrindo algo novo, porque precisam de motivação. Outros, mais serenos, contentam-se com fantasias mais “básicas” e outros ainda não precisam de nada mais, porque simplesmente não querem nada mais do que o que já fazem”, diz. 


 Quando se trata de sexo, portanto, não existe certo ou errado. O que está em questão é a atitude de cada um. “Talvez o mais importante seja sentir-se sexualmente atraente. E para exercer a sua sexualidade – que é muito diferente de ter relação sexual – tanto a mulher quanto o homem não precisam, necessariamente, ter contato genital, e sim expressarem como mulher ou como homem, e terem prazer em viver como tal. 


Ter uma vida sexualmente feliz não significa, necessariamente, ter uma vida genitalmente ativa”, finaliza a terapeuta. 





 Autora: Regina Moura. Para entrar em contato com a terapeuta sexual Regina Moura, envie um email para: regemoura@gmail.com 


Fonte: http://www.maisde50.com.br








23 de novembro de 2010

As perdas do ser humano...



Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio.
Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta.
Sozinhos.
Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo.
Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói.
E continuamos a perder e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância.
A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas por que alguém ao nosso lado nos assegura
que não nos deixará cair...
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar.
Por que? Perguntamos a todos e de tudo.
Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.

Estamos crescendo.
Nascer,
crescer,
adolescer,
amadurecer,
envelhecer,
morrer

Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros.
Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo
nos é tomado contra a vontade.
Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres.
Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da avó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto.
Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros.
E aprendemos.
E vamos adolescendo ganhamos peso, ganhamos pêlos, ganhamos altura,
ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito.
O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos
ah! os sonhos!!!
Ganhamos muitos sonhos.
Sonhamos dormindo,
sonhamos acordados,
sonhamos o tempo todo.

Aí, de repente, caímos na real!
Estamos amadurecendo, todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?
A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?

E continuamos amadurecendo ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma.
E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.
Mas perdemos peso!!!
Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos - lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos,
ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade.
E assim, vamos ganhando tempo , enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso ,e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir.
perdemos a esperança.
Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo.
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente.
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie.
Que tenhamos rugas e boas lembranças.
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia.
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos.
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo?
Não é nada em relação a nossa grande missão.
E que missão!
Fique em Paz!

(Autor desconhecido)


15 de novembro de 2010

Dê sentido à sua vida...



Mais do que nunca a frase “De qualquer maneira de amor vale a pena” faz sentido. O mundo vive tanto desamor e indiferença nos últimos tempos, que o afeto será sempre bem-vindo, qualquer que seja a sua forma.

Não falo apenas do amor romântico, aquele que acontece entre duas pessoas. Falo do amor que flui o tempo todo, em todas as direções, a qualquer hora. Isso é o que está faltando.

Todos podem ser uma fonte de amor, sendo amorosos com cada um que encontra, amorosos em tudo o que faz, na certeza de que só o amor dá segurança. Só o amor tem razão, pelo simples fato de não pretender tê-la. O amor aproxima as coisas mais distantes, ele vence o tempo o espaço. O amor universal é a poderosa e, quiçá, a única saída para os males derivados da carência afetiva e qualquer das suas formas de manifestação...

Há muitas famílias que vivem em seus lares como se tivessem numa espécie de redoma, vendo o mundo externo como uma ameaça, desejando a distância das pessoas desconhecidas, evitando contatos com ela . O resultado disso, é que encontramos pessoas bastante desconfiadas, sem nenhum senso de cooperação social...

Toda renúncia, toda entrega de si, toda dedicação operosa, todo devotamento para eles parece perda de tempo ou atitude inútil. O interesse individual passou a ser de ordem suprema, alavancando o egoísmo e a indiferença entre as pessoas.

Na busca da autenticidade, muitos conceitos vão sendo questionados. Cada um desenvolve as suas próprias idéias, nem sempre as melhores, querendo que o outro se comporte de acordo com elas. Qualquer recusa de seguir pela trilha traçada por outro, passa a ser vista como ofensa e rebeldia.

Você espera receber do outro aquilo que precisa, mas esquece que a natureza do amor está exatamente no oposto: no interesse puro de ajudar no crescimento alheio, no desejo de participar na construção de um mundo melhor. Todavia, é válido ressaltar que sem amor para consigo mesmo é impossível amar ao próximo.

A maturidade deste momento está na busca do respeito de dentro para fora e não a partir de uma ordem que determina o certo e o errado. A base do crescimento e da boa convivência é o respeito por si mesmo, o reconhecimento de que cada pessoa é um ser único e, como tal, deve ser respeitada, deve ser compreendida.

Hermann Hesse disse:
“Dar sentindo a vida é missão de amor. Quanto mais somos capazes de amar e de nos dedicar a alguém, tanto mais plena de sentindo se torna nossa vida”.

(Chrysca's Site)


7 de novembro de 2010

Dê uma chance a si mesmo(a)!


E a partir deste momento projetar a saída para a VIDA, para a PAZ novamente. você terá sempre caminhos à escolher. Você pode escolher permanecer neste espaço de infelicidade, sentir sua vida se esgotando, e carregar com você pessoas que ama, que te amam, e precisam de sua ajuda AINDA E SEMPRE.

E passará o que resta de sua vida com uma lágrima nos olhos e uma grande e pesada porta vedando seu coração. Mas você pode perceber que existe um caminho mais difícil de iniciar, mas muito mais fácil de percorrer... Você pode tentar se erguer e dar o primeiro passo para a PAZ. Porque sua tristeza pode ser imensa, mas com certeza você tem por perto uma, talvez até pequena, fonte de felicidade.

Se dê uma chance e se entregue à esta pequena alegria, deixe que um amigo se aproxime de você, receba o beijo carinhoso de alguém que precisa te amar, e aceite caminhar de mãos dadas, ainda que por pouco tempo. E se além de imensa, tua tristeza é irreparável, sem chance alguma de sair de uma vez de tua vida, mesmo assim, não desista. Guarde em teu coração o sentimento que esta tristeza cria em você. Não fuja disto. ENFRENTE ISSO!!

Você vai então perceber, que teu coração é imenso... como é grande este nosso coração... Porque mesmo com aquela tão nossa conhecida tristeza ocupando nele seu espaço, ainda assim, existe outro espaço infinito, e quantos e quantos momentos de felicidade podem ainda ser aninhados dentro dele. E apesar de serem "momentos" de felicidade, de não serem eternos, a lembrança desta felicidade permanecerá eternamente contigo.

Valorize cada uma destas lembranças. Logo nos teus primeiros passos em direção à um amigo, você com certeza vai receber um sorriso. GUARDE CONTIGO!!! Você quem sabe, receberá um olhar afetuoso, um afago no rosto, um cheiro de flor, um carinho de criança... Guarde tudo isto em teu coração!!

Cada pedacinho de felicidade te dá força e coragem para mais um passo. Porque a VIDA é assim... ou você se deixa escorregar fácil e displicentemente pelas tristezas, ou você constrói a cada dia e a cada minuto, o SEU espaço quente e aconchegante de FELICIDADE!!!

(Autor desconhecido)


6 de novembro de 2010

A verdadeira liberdade


Existem muitos tipos de liberdade - a social, a política, a econômica -, mas elas são apenas superficiais.


A verdadeira liberdade tem uma dimensão totalmente diferente. Ela não diz respeito ao mundo exterior, nada disso; ela emerge da nossa interioridade.


Trata-se da liberdade com relação ao condicionamento, a todos os tipos de condicionamento, às ideologias religiosas, às filosofias políticas.


Todos eles têm sido impostos por outras pessoas sobre você, têm agrilhoado você, acorrentado você, aprisionado você, têm feito de você espiritualmente um escravo.

A meditação nada mais é do que destruir todos esses grilhões, condicionamentos, a destruição de todas as prisões, de modo que você possa ficar novamente sob o céu, sob as estrelas, ao ar livre, disponível para a existência.

Autor: Osho, em "Liberdade: a Coragem de Ser Você Mesmo"


29 de outubro de 2010

Ah, o amor... Quantas reflexões, indagações e questões!




Quanta perda de tempo entre a certeza da nossa necessidade de amar e os conflitos gerados por um convencionalismo besta criado pelas sociedades hipócritas e pelas igrejas fincadas num princípio sórdido de que amar é um sujo pecado.
Nascemos filhos de Deus e trazemos em nosso âmago, além do desejo genuíno de sermos felizes, um órgão anatômico produzido para o prazer. Ora, por que, então, não fomos fabricados pelo Divino somente com os órgãos da procriação?
Quando pequeninas, na nossa pureza, no nosso cantinho mais gostoso, descobrimos a delícia das carícias que, involuntariamente ou instintivamente, nos proporcionamos ao tocarmos inocentemente nosso abençoado clitóris e tamanha nossa ingenuidade, levamos até a nossa querida mamãe esta experiência tão sublime pra nós. E é aí, na maioria das vezes, que definitivamente nos separamos da nossa felicidade. "Minha filha, pelo amor de Deus, esqueça isto. Não toque nunca mais aí. Isso é muito feio, isso é muito perigoso, isso é sujo, é pecado, Deus está vendo... sua mão vai cair..."
E somos mesmo capazes de nos vermos sem mãos um dia, tamanha a influência materna e religiosa sobre nós. É uma lástima que ainda na atualidade meninas estejam sujeitas a bloqueios sexuais, às vezes irreversíveis, criados por mães desinformadas e inexperientes, desatenciosas, na verdade, porque viveram o mesmo problema e são infelizes na sua individualidade e na sua vida conjugal e mesmo assim, incapazes de lutarem e buscarem orientação para si e suas filhas, vem passando como herança o peso de uma existência inócua ao prazer e as energias que este sentido nos oferece.
Sendo assim, é sempre muito importante lembrar que sexo é fonte inesgotável de energias. Com a orientação apropriada, a energia sexual é um rico tesouro de alegria, felicidade e paixão. Ela é uma ferramenta para criar e manter o nível ideal de saúde e vitalidade, transmutando uma vida medíocre em uma vida genial, transformando uma vida infeliz e estressada em uma vida plena de sucessos e realizações. Este é seu poder! A melhor maneira de se manter fisicamente e mentalmente saudável é nunca deixar de praticar atividades físicas, mentais e sexuais.
Técnicas comportamentais como o pompoarismo, por exemplo, tem contribuído muito para que mulheres de todas as idades redescubram o prazer, recuperem auto-estima e melhorem sua qualidade de vida. Associado ao pompoarismo, terapias relaxantes como a reflexoterapia podal, a terapia Floral de Bach, que é capaz de levar o indivíduo ao auto-conhecimento, bem como a psicoterapia holística, que é extremamente eficaz na classificação do perfil da pessoa, são instrumentos valiosos que utilizados na medida certa, geram equilíbrio e felicidade.

Texto de Jussara Hadadd, terapeuta holística, especializada em sexualidade




28 de outubro de 2010

A Alegria na Tristeza


O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música.
Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.Sentir é um retiro, fazer é uma festa.
O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido.
Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.
Triste é não sentir nada.

Autora: Martha Medeiros



9 de outubro de 2010

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for. 
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco. 
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer. 
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde. 
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.  Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto. 
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu. 
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.


5 de outubro de 2010

Que delícia de carícia !



Carícias preliminares, beijo na boca, no pescoço e na orelha. Mãos que passeiam pela nuca, pelos ombros, pelas pernas, ui! Que delícia sentir o toque da pessoa desejada. Que delícia namorar, namorar e namorar antes de qualquer coisa.
Beijar na boca tem um sentido de tudo. Reparem só como é impossível viver um amor sem beijar na boca. Sem beijar na boca quer dizer claramente que está tudo errado. Fazer amor sem beijar na boca tem graça? 
Carícias! Como são importantes as carícias que envolvem o casal e o momento em que estão querendo se amar. Está certo que cada hora é de um jeito e todo jeito é bom pra quem está a fim de ficar junto. Mas aquela vez que envolve carícias, muitas carícias, deixa lembranças maravilhosas, não é mesmo? 
E não tem essa de que é só a mulher que gosta e que precisa. Muitos homens fazem questão absoluta de muita preparação. Tenho ouvido casos bem parecidos aos das mulheres, contados por elas mesmas sobre os seus parceiros. Tem tudo a ver. Muitos homens já não estão mais conseguindo partir para o ataque a sangue frio. O estresse, o cansaço do dia a dia, a cabeça cheia de problemas. É que eles também estão precisando de carinho, de envolvimento, de massagem, enfim, de bons motivos para revelar a fera que existe em cada um. 
As mulheres, nem se fala. São cristais que, apesar de hoje em dia estarem mais ousadas e seguras do que querem, não dispensam um bom clima de romance para começar o que querem. Ah, importantíssimo, também não dispensam os arremates finais. Ficar deitadinha no ombro dele, ganhando beijinhos, dizendo coisinhas melosas, hum... É o sonho de muita mulher. 
Nada contra as rapidinhas, mas com carícias, com carícias se vai mais longe, com carícias se suspira se arrepia e se contorce. Que delícia o casal que cresce junto e que consegue manter isso indo muito além da obrigação conjugal a cada vez que se encontram na cama. Muitos casais conseguem isso e isso é simplesmente encantador, apaixonados depois de tantos anos. 
Muitos infelizmente se entregam ao desgaste e aos conceitos plantados pela sociedade de que o casamento de alguns anos não pode oferecer paixão, prazer e alegria. Que bobagem, perderam tanto tempo cuidando de coisas tão menos importantes e se esqueceram de cultivar o principal, o carinho entre eles. Aí realmente, em casa não tem graça mesmo. Gente, as pessoas na grande maioria se casam apaixonadas. Onde é que isso foi esquecido? Por que valores aqueles foram trocados? 
As zonas erógenas como pescoço, orelhas, seios, virilhas, pernas, nádegas e costas, quando acariciadas levam a um estado orgástico capaz de inundar de prazer qualquer relação. 
Mãos a obra! Usem e abusem das carícias e estendam seu prazer ao limite das estrelas


Jussara Hadadd. 
Terapeuta holística, especializada em sexualidade




22 de setembro de 2010

A presença do medo em nossas vidas







 O medo faz parte de nossas vidas, sendo que é comum na sociedade encontrar alguém que tenha medo de morrer, de perder alguém que ama, ter possuir alguma doença, de altura, de animais, enfim, o medo atua em diversos meios. O medo está diretamente ligado a algo que não queremos fazer por nos colocar em risco, colocar em perigo nossa vida e integridade. Entretanto, há momentos em que este sentimento humano se torna algo exagerado e injustificado, assim é considerado algo doentio que muitas vezes precisa de um basta, isto é, de ajuda médica.


Desequilíbrio emocional pode ser o resultado do excesso de medo sobre determinados assuntos ou fatos, sendo que é preciso ter confiança sobre si mesmo. O medo é natural do ser humano, pois ao nosso redor existem inúmeras coisas que nos assusta e é por isso que devemos tomar as devidas preocupações para evitar possíveis conseqüências desagradáveis e até mesmo perigosas.


Temos que superar o medo em nossa vida para assim possamos viver naturalmente, pois caso contrário este sentimento nos atrapalhar para alcançar os nossos objetivos de vida. Perceba que em determinados instantes de nossas vidas sofremos de medo, e quando aquele momento passa sem querer rimos do que passou, podemos dizer que isso é superação. Enfrente seu medo mesmo que você tenha que sofrer um pouco, e depois ria dele.


Infelizmente existem medos que nos irão atrapalhar em determinadas atitudes que queremos tomar, sendo que é preciso faze o possível para enfrentá-lo e jamais desistir de início, se você não conseguir, sinta-se também orgulhoso (a), pois você tentou, porém em caso de pânico ou medo em excesso, saiba que está hora de você procurar a ajuda de um psicoterapeuta, porque este seu medo poderá agravar-se e realmente atrapalhar seus interesses.




Mas, não se assuste, a doença do pânico tem relações com a ansiedade, ela tem tratamento para aliviar seus efeitos, amenizando as crises até que possam livrar-se dela.  Já sofri deste mal. Há mais de vinte anos as crises se foram e não acredito que voltem mais.
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Fonte: BLOG DICAS


http://www. blogdicas.blogspot.com.br  






14 de setembro de 2010

Faça a sua escolha!









Do tempo e das aflições
No espaço de um pensamento cabe uma vida,
no espaço de um sonho, todos os desejos.
O amor, o ódio, a dor, o pesar, a alegria,
todos passam pelas nossas vidas,
e a nossa resposta para cada momento,
depende do nosso estado de espírito.


Na alegria, o tempo é fardo leve,
parece que voa, é encantamento.
Diante da morte de um ente querido,
ou na notícia de uma doença mais grave,
o tempo vira cruz pesada, se arrasta...


Faça a sua escolha!
Não deixe que o mundo te empurre nada.
O caminho, o curso, o amor, os amigos,
os livros, as músicas, as direções,
tudo deve estar nas suas mãos.
E quando sentir-se perdido,
ouça Deus, que habita em você.
Deus é todo o sentido e toda boa resposta.


Em tudo resta uma esperança,
o dia, a noite e a própria vida,
são como você, uma eterna criança.
Vivendo como aprendiz,
lutando para ser feliz.


Não dramatize demais as situações,
viva cada momento com os olhos de ver,
pois tudo passa, tudo passará!


Eu acredito em você


(Paulo Roberto Gaefke)