8 de dezembro de 2009

AFINAL, QUAL É O LIMITE?



Já que este blog, dentre outras coisas, é um espaço para reflexões sobre temas atuais, quero hoje falar sobre duas “pragas” deletérias que costumam invadir a blogosfera, especialmente quando se trata de realitys show. E atacam com mais virulência, quando o assunto é palpitante e segue no arrepio da fofocalhada maledicente, com base na inveja e na hipocrisia. Vamos então eleger dois fatos mais me causaram irritação: o primeiro diz respeito à incontestável popularidade junto ao imenso e fiel público de Francine , o seu sucesso no trabalho e a seriedade como encara sua vida partículas e a sua imagem pública.




Após oito meses de pós-BBB, a jovem jamais apareceu na mídia a propósito de “barracos em público” (apesar de ter sido provocada para sair do sério por uma certa colega de realiry), trocando de “ficantes”, sendo fotografada aos amassos nas baladas cariocas ou em qualquer atitude reprovável na cidade onde reside, o Rio, ou nas numerosas cidades por onde tem passado no cumprimento de seus compromissos. Apesar desse comportamento irrepreensível, não faltam pessoas maldosas para inventarem fatos desabonadores contra ela, seja porque não torceram por ela, seja apenas por pura inveja. Há blogs que passaram a se ocupar exclusivamente com o achincalhe, o deboche, a injuria caluniosa e os mexericos contra a jovem Francine. É A TREVA!






Realmente, Francine é um fenômeno de popularidade entre seu numeroso público e entre muitos blogueiros que a admiram e apóiam. Como não apoiar uma moça que perdeu um milhão por ter acreditado no pseudo amor de um interesseiro calculista que fez do carisma dela e de uma historinha de amor estudada para encantar o público, a escadinha para seu próprio sucesso? Hipocrisia dele e boa fé dela foram a solução mágica que o falso Romeu usou para ficar milionário. Acho que essa perseguição pós-bbb à Francine já foge ao limite do bom senso e do respeito humano, servindo para um séria reflexão sobre o assunto. Que cada um reflita e tente mudar a postura.


O segundo, refere-se a acusações deslavadamente hipócritas, oriundas do falso moralismo de algumas participantes do reality show da rede Record de TV, ora em exibição, A Fazenda. Protagonizam o show da hipocrisia, da vulgaridade e do falso moralismo duas mulheres, dançarinas, narcisistas, exibidas e muito apoiadas pela maioria que abominam dois participantes, por recusarem fazer parte da panelinha de falsos santarrões.


No domingo, “A Fazenda 2” serviu de cenário para uma discussão fundamental, que diz respeito à boa parte da programação das tevês abertas brasileiras: a baixaria no vídeo. De um lado, Sheila Mello e Adriana Bombom, que conquistaram a tão sonhada fama exibindo o corpão. Do outro, Caco Ricci, modelo e Igor Cotrim, ator.


As duas tomavam banho, metidas em super micro biquínis, quando chegaram Mateus, Segatti e Igor , no banheiro, onde estavam outras pessoas que assistiam ao banho-show de Bombom e Sheilla. Os três puseram uma toalha sobre o colo. Todavia, Igor teve a déia de fazer uma brincadeira, ficando de cueca preta, cobriu-se com a toalha vermelha, fazendo exatamente a mesma coisa que Mateus também fazia, os seja: fingindo que estava excitados.  

                                      

Mas o fato de Igor estar de cueca, mesmo coberto, foi  o bastante para que Sheila (que detesta o rapaz) gritasse : “Igor passou do limite”. Que hipocrisia!  Que dissimulada está se revelando a ex-loura do El Tchan! Que mocinha melindrosa  e  assustadinha!  A falsidade é linda!Observe, nas duas fotos o lado, que Mateus também está com as mãos sob atoalha, acompanhando a brincadeira de Igor,  inclusive

rindo e olhando para Igor. E, enquanto isto, Sheilla e Bombom estavam rebolando, enquanto passavam sabonete nas partes, passando as mãos ensaboadas pelo corpo em contorsões sensuais, fazendo caras e bocas, na risadagem para a platéia masculina sentada no banco fronteiro ao chuveiro. Será que, para Sheila, ela e Bombom não passaram dos limites? Comportaram-se  como mulheres que se respeitam ou como pessoas vulgares e levianas? 




Segundo a reportagem do G7, Caco fez a observação certeira, em relação ao comportamento de Sheila: “Mas ela não fica de quatro na piscina?” Igor não ficou muito atrás, conversando com Xuxa: “A gente tem que ficar vendo elas balançando a bunda, fazendo dança do créu. É vulgar ficar o tempo inteiro balançando a bunda desse jeito”. E fazem isto quase todos os dias...



Na opinião de Caco Ricci, a reclamação de Sheilla e Bombom soava, aos seus ouvidos, como “falso puritanismo” – uma vez que as duas dançarinas expõem o corpo o tempo inteiro – mas não aprofundou muito o argumento, demolidor. O ator fez, também, uma observação curiosa, sublinhando um corte de classe que parece existir dentro desta “Fazenda”, entre participantes de diferentes níveis sociais e culturais. “Não é o tipo de gente que eu me relaciono”, disse Igor sobre as dançarinas. Xuxa, ensaboado como ele sabe ser, tentando se equilibrar entre os dois mundos, saiu-se mal nesta: “Eu ouço os lados e não entro nos lados”.


Acredito que a frase hipócrita da dama injuriada, abre espaço para uma interessante discussão: Qual é o limite? E para quem deve ser imposto os limites? Apenas para os homens? Para homens e mulheres? O que é ser vulgar? Hipocrisia e falso moralismo podem correr às rédeas soltas? Até que ponto, em realitys, vale tudo por dinheiro?




Vamos torcer para que o reality aprofunde esta discussão, útil não apenas para entender melhor o programa, mas a própria programação da tevê brasileira. Ao final do primeiro round, o público escolheu eliminar Bombom da “Fazenda”. É um corpo a menos em cena, mas o debate deve continuar, já que Igor tem tudo para voltar ao paredão de eliminação na próxima quarta-feira.




E VOCÊS, COMO JULGAM OS DOIS CASOS?


By EVA.

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